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RIO DE JANEIRO (AP) -- The army general appointed three months ago to coordinate planning for the 2016 Rio de Janeiro Olympics compares his new job to ''changing a tire on a car that's moving.''
Major General Fernando Azevedo e Silva, named by President Dilma Rousseff to head the Olympic Public Authority, acknowledged in an interview published Monday in Folha de S.Paulo newspaper Monday that deadlines are ''very short'' to prepare South America's first Olympics.
Silva's word will catch the attention of new International Olympic President Thomas Bach, who is to meet in Brazil next week with Rousseff, Rio organizers and local government officials.
With less than three years to go, preparations for the Rio Games remain dogged by construction delays, financial uncertainties, environmental worries and possible public protests.
''We have one thing we can't change, the date of the opening of the Olympics: Aug. 5, 2016,'' Silva said. ''Time will dictate the work.''
Silva's predecessor resigned from the position complaining he'd been marginalized.
Some fear the Rio Olympics will face even more organizational problem than this year's World Cup, which FIFA President Sepp Blatter said last week was the ''farthest behind'' in his four decades of experience.
Silva said the two should not be compared, but said the Olympics were more complex.
''There is a big difference between the World Cup and the Olympics,'' he said. ''In the Olympics alone - not counting the Paralympics - there are 41 world championships held at the same time. The World Cup is one sport, soccer ... We have technical requirements from each federation, each discipline.''
Bach has said that Gilbert Felli, the IOC's executive director for the Olympic Games, will be deployed to help Brazilian organizers. Bach said Felli's ''top priority'' after the Sochi's Winter Games would be working with the Rio organizing committee. He will remain in that role after he retires from the IOC at the end of August.
The visit to Brazil by IOC president Bach overlaps with that of FIFA's top World Cup official Jerome Valcke, who is coming to inspect progress on preparing World Cup stadiums. Several are not expected to be ready until April, just weeks before the World Cup opens June 12 in Sao Paulo.
Brazil was awarded the World Cup in 2007 and the Olympics in 2009. Brazil's public has grown critical of the billions being spent on both mega events. The Confederations Cup, the World Cup warm-up 6 1/2 month ago, was hit with daily protests with police expecting the same during the World Cup.

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Tasso Marcelo/AFP/Getty Images


Folha - A Autoridade Pública Olímpica ficou sem presidente por quase dois meses, após a saída de Márcio Fortes. A menos de três anos para a Olimpíada, qual é a responsabilidade do órgão agora?Fernando Azevedo e Silva - O importante na APO, no momento em que está, é não olhar muito para trás. Tem uma coisa que não sofrerá alteração, que é a data da abertura da Olimpíada: dia 5 de agosto de 2016. Então, o tempo vai ditar os trabalhos.
A marca que deu uma sacudida foi a marca dos mil dias [para o início da Olimpíada, em novembro]. E o tempo passa rápido. Tenho que aproveitar a experiência da APO nesses dois anos passados, que foram um teste. Estou fazendo uma reengenharia, substituindo uma diretoria e criando uma nova, que é de integração e monitoramento com a Rio-2016.Estou trocando o pneu de um carro que está andando.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que o Brasil não tem tempo a perder...É uma opinião pessoal. O marco dos mil dias deu uma sacudida. E quando faltar dois anos, teremos de estar com tudo definido, com todas as licitações concluídas ou iniciadas. Acho que todos os entes envolvidos estão bem organizados.
O governo do Estado percebeu que a Prefeitura do Rio está em melhores condições de concluir as questões do [complexo esportivo de] Deodoro. E em março ou abril vai fazer a licitação das obras.Os prazos estão todos muito curtos. Mas cada um tem a sua missão definida. Nisso está a APO: a missão é a coordenação desses entes todos.
Diversas obras da Copa-2014 estão sendo entregues em cima da hora, e a Fifa vem cobrando sempre. Isso pode se repetir na Olimpíada?Tem uma diferença muito grande entre Copa e Olimpíada. Só na parte da Olimpíada, sem contar a Paraolimpíada, são 41 campeonatos mundiais realizados ao mesmo tempo. E a Copa é uma modalidade, o futebol. Os números de uma Olimpíada são macros. O COI cobra, lógico, dentro dos padrões COI. E ainda temos as exigências técnicas de cada federação, de cada modalidade.
Acha, então, que deve ter prazo espremido para obras?Deve acontecer. Em Deodoro, por exemplo, nós passamos um pouco do prazo de flexibilidade. Mas é plenamente possível [entregar as obras a tempo].
Da gestão anterior da APO, ficaram pendentes a divulgação da matriz de responsabilidades e o custo estimado da Olimpíada. Quando esses números serão divulgados?A matriz, realmente, era um documento que já deveria ter saído. O Tribunal de Contas da União determinou que a matriz deve sair prontamente. Temos até o final de janeiro ou início de fevereiro para apresentar a matriz.
Durante as manifestações de junho de 2013, um dos principais focos do protesto era o gasto de dinheiro público com eventos como a Copa e a Olimpíada. Acha que os protestos vão perdurar até a Rio-2016?A manifestação do povo faz parte do regime democrático. Agora, ela não pode inviabilizar o evento que o Brasil se prontificou a fazer.
E como justificar o gasto de dinheiro público na realização desses eventos esportivos?Só uma palavra responde: transparência, para a população e para a mídia.
As obras da Copa foram palco de alguns acidentes, no Itaquerão e em Manaus, com mortes de operários. Como vê o acontecimento desses casos e a repercussão?Acho que a única maneira de não ocorrer nada era o Brasil não fazer nada. Mas normal não é, quando se trata de vidas humanas.

O chefe da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, está desde 1995 à frente do Comitê Olímpico Brasileiro, e outros dirigentes acumulam anos em seus cargos. Qual a sua opinião quanto aos mandatos contínuos?Posso ter a minha opinião pessoal, que eu não vou dar. Vou dar a da minha atual posição funcional. Se eles estão exercendo a atividade é porque eles tão amparados em alguma legislação. Se tem que mudar, tem que mudar a regulamentação disso.

(c)folha.uol.com.br

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