in the mix: BMX

Op initiatief van de aanwezige top BMX-crossers is de olympische testwedstrijd zaterdag in Rio de Janeiro afgelast. Volgens de BMX-coureurs, onder wie de Nederlander Raymon van der Biezen, is het parcours  niet veilig genoeg. Na diverse aanpassingen: met name op de afdalingstukken en springschansen kan het testtoernooi zondag misschien wel, op een deel van het parcours, doorgaan.


Num dia de tensões, ligações internacionais, irritação, acusações, queixas e tentativas de explicação, o Comitê Rio-2016 se viu obrigado, pela primeira vez, a suspender um evento-teste. Isto se deu ontem e se dará hoje, na pista de BMX construída no Parque Radical de Deodoro. 

Os ciclistas se queixaram de que o local era extremamente perigoso para as manobras e aéreos. Como o traçado sofrerá alterações, todos os treinos de ontem e hoje foram cancelados.

Com isso, tanto os treinamentos quanto as provas serão realizadas apenas amanhã. Ontem, de nada adiantou o Rio-2016 argumentar que o circuito fora desenhado por Tom Ritzenthaler, da Elite Tracks, maior especialista do mundo em pistas de BMX e autor dos traçados dos Jogos de Pequim-2008 e de Londres-2012. Desde que chegaram a Deodoro, já de manhã, 90 ciclistas de 30 países se queixavam de que os ângulos de algumas das inclinações não eram os mais adequados e, por isso, colocavam os atletas sob o risco de graves acidentes. Tanto a pista masculina, com 399m, e a do feminino, de 372m, foram reprovadas pelos competidores.
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COMITÊ DEFENDE A PISTA
Por isso, o dia de hoje também deverá ser tenso em Deodoro, pelo temor de que os atletas abandonem a prova mesmo depois das alterações. Seria o primeiro evento-teste não testado dos Jogos Olímpicos de 2016.

Primeira pista de BMX do Brasil, o circuito estava sob grande expectativa por parte dos atletas. Pelo Brasil, deverão competir na elite masculino, Renato Rezende (campeão pan-americano do ano passado, no Chile e número 13 do ranking mundial) Rogério dos Reis, Anderson Ezequiel e o atual campeão brasileiro, Andre Fassina; e na classe elite feminina, Priscila Carnaval, Bianca Quinalha e Thaynara Morosini.

Um dos técnicos do Brasil, Guilherme Pussieldi, relatou que os atletas consideraram o local perigoso.
— As rampas jogavam as bicicletas para o alto, e havia o risco de não se completar o salto. Mesmo sem pedalar, mas só de observar, dá para perceber isso — afirmou. — Mas acho que haverá tempo para fazer os ajustes necessários amanhã (hoje).

Diretor-executivo de Comunicação do Rio-2016, Mário Andrada e Silva lembrou que a pista foi feita sob supervisão da UCI e por uma empresa recomendada por esta.
— A UCI havia acompanhado a construção e aprovado a pista. Esta já havia até sido testada por dois atletas não olímpicos, e o designer tinha sido o mesmo de 2008 e 2012. Agora, aguardamos que a UCI solicite oficialmente as alterações (já que ela a havia aprovado antes), e as mudanças serão feitas amanhã (hoje) — argumentou.

Andrada fez questão de dizer que tais problemas só vêm a provar o quanto os eventos-teste são importantes.
— Além do mais, é para isso que exisem os eventos-teste. Imaginem se os atletas chegassem aqui em 2016 para os Jogos, vissem a pista e dissessem: “Não vamos competir”.

Em meio às críticas dos atletas, Jorge Vasquez, líder da competição de BMX do Rio 2016, fez uma defesa do trajeto.
— Todos os principais competidores do mundo estarão aqui. E eles vão precisar de todas as suas habilidades, pois a pista que montamos é a maior da história do esporte nos Jogos Olímpicos e é extremamente técnica — disse.




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