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©gerardlenting2013 cbat 11-1-2013 > Manaus - Muito já se falou e ainda se falará do Estádio Célio de Barros, um dos templos do Atletismo nacional, no Rio de Janeiro. Isso não será, talvez, suficiente para que o Governo do Estado do Rio reveja sua decisão de demolir uma das mais tradicionais praças esportivas do País. Assim, na cidade que será a sede dos Jogos de 2016, os atletas do mais importante dos esportes olímpicos já não têm um espaço adequado para treinar. Os prejuízos na preparação dos atletas para os próximos Jogos Olímpicos são enormes. O trabalho dos técnicos sofrerá com a falta de um espaço para prosseguir os treinamentos. Os atletas de Atletismo, que estão entre os que mais conquistas já deram ao Brasil, são também os que, em maior número, vêm das camadas mais humildes da população. E serão eles os maiores prejudicados com o fim do Estádio. Há tempos que a Confederação Brasileira de Atletismo alerta as autoridades para o fato de que a cidade olímpica do Rio de Janeiro não poderia dispor do Estádio Célio de Barros, sem que antes uma praça esportiva de semelhantes condições estivesse à disposição do Atletismo carioca. No entanto, vimos na imprensa, que o Estádio já está lacrado e os atletas não têm mais seu espaço de trabalho. O Estádio Célio Barros é parte importante de nossa história atlética. Ali, no Complexo do Maracanã, onde ele se situa, grandes eventos nacionais e internacionais foram disputados. Suas arquibancadas, lotadas, viram brilhar nomes como Joaquim Cruz, Maurren Maggi, Fabiana Murer, José Luiz Barbosa, Robson Caetano da Silva, Arnaldo de Oliveira Silva, Claudinei Quirino e tantos outros que engrandeceram o esporte brasileiro. O Troféu Brasil de Atletismo, principal evento do esporte-base nacional, teve inúmeras edições levadas no "Célio de Barros". Assim como Campeonatos Ibero-Americanos e Sul-Americanos. Além do Grande Prêmio Brasil, que trouxe ao Rio de Janeiro campeões olímpicos e recordistas mundiais, como Sergey Bubka, Mike Powell e Michael Johnson, entre tantos outros. Insistimos em que, se o Governo do Rio não desistir da demolição deste valioso patrimônio esportivo, deve erguer nova praça atlética, para que os prejuízos sofridos pelos atletas cariocas e brasileiros não prejudiquem de forma definitiva a preparação para o Rio 2016. Entretanto, crendo ainda em uma mudança de posição dos governantes do Rio de Janeiro sobre o assunto, conclamamos todos os amantes do Atletismo e do desporto em geral, assim como os defensores das tradições da Cidade Maravilhosa, para participar da caminhada épica em defesa desse patrimônio histórico, a realizar-se no próximo domingo, dia 13 de janeiro, a partir das 08 horas, a ser iniciada na frente do Célio de Barros. Roberto Gesta de Melo Presidente da CBAt

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